segunda-feira, 30 de agosto de 2010

Cenas do masculino na dança (Andréa Bittencourt de Souza)

SOUZA, Andréa Bittencourt de. Cenas do masculino na dança: representações de gênero e sexualidade ensinando modos de ser bailarino. 2007. 151f. Dissertação (Mestrado em Educação) – Universidade Luterana do Brasil, 2007.



RESUMO
A partir de uma abordagem qualitativa de investigação, essa dissertação busca problematizar como representações de gênero e sexualidade associadas à dança produzem efeitos na trajetória de vida de homens bailarinos. A perspectiva teórica pós-estruturalista dos Estudos Culturais, articulada às de Gênero e Sexualidade (HALL,1997a; 1997b; SILVA, 2003; LOURO,2001; 2003; 2004; MEYER, 2003; WEEKS, 2001; SILVEIRA, 2002; 2005; ARFUCH, 1995; 2001) me permite olhar e refletir sobre essa temática. Apresento as narrativas de bailarinos que desempenham diferentes funções (dançarinos, coreógrafos, professores, empresários, críticos e escritores) no mundo da dança portoalegrense, as quais foram obtidas a partir de entrevistas gravadas e, posteriormente, transcritas. Tais narrativas me permitiram elencar algumas recorrências (por exemplo, a representação da dança como uma atividade predominantemente feminina ou, ainda, como uma “coisa” de homossexuais), as quais funcionariam como “barreiras” que precisariam ser transpostas/ dribladas/ superadas pelos bailarinos em diferentes momentos de suas vidas. A fim de ilustrar a recorrência de tais representações, apresento, também, as cenas e diálogos do filme Billy Elliot, entrecruzadas às falas de meus entrevistados. A partir das
análises realizadas, é possível dizer que os bailarinos entrevistados iniciam tardiamente a prática da dança, ascendem rapidamente à condição de profissionais e exerceram várias ocupações simultaneamente. Eles também parecem querer se distinguir de um “certo modo” feminino de dançar e conceber a própria dança. Embora o cenário contemporâneo pareça oferecer “outras” possibilidades para que um homem dance, as representações anteriormente destacadas disputam a significação com o cânone da dança (o balé clássico). Assim, tal como na história de Billy, os bailarinos porto-alegrenses também passam por momentos decisivos ao assumirem tal profissão e as posições de sujeito por ela oferecidas. Driblam as “barreiras” de gênero e
sexualidade e assumem os riscos dessa escolha, o que, para alguns, significa romper com laços familiares e com certas tradições culturalmente estabelecidas.
Palavras-chave: Estudos Culturais; Gênero e Sexualidade; Representação; Dança masculina.



ABSTRACT
From a qualitative approach of investigation, this dissertation looks for questioning how gender representations and sexuality associated to dance produce effects in the life trajectory of male dancers. The theoretical perspective pos-structuralism of the Cultural Studies, articulated to the ones of Gender and Sexuality (HALL, 1997a; 1997b; SILVA, 2003; LOURO, 2001; 2003; 2004; MEYER, 2003; WEEKS, 2001; SILVEIRA, 2002; 2005; ARFUCH, 1995; 2001) allows me to look and to reflect on this thematic. I show the dancers' narratives that carry out different functions (dancers, choreographers, teachers, entrepreneurs, critical and writers) in the world dance in Porto Alegre, which were obtained from recorded interviews and, later, transcribed. Such narratives allowed me to list some appeals (for instance, the representation of the dance as an activity predominantly feminine or, still, as a "thing" of homosexuals), which would work as "barriers" that would need to be transposed / dribbled / overcome by the dancers in different moments of their lives. In order to illustrate the appeal of such representations, I also show the scenes and dialogues of the film Billy Elliot, crossed to my interviewees' speeches. From the accomplished analyses, it is possible to say that the dancers interviewed begin too late the practice of the dance, they ascend quickly to the professionals' condition and they do several occupations simultaneously. They also seem to want to distinguish themselves in a feminine "certain way" of dancing and conceiving the own dance. Although the contemporary scenery seems to offer "other" possibilities for a man to dance, the representations previously marked dispute the signification with the canon of the dance (the classic ballet). Thus, just as in Billy's history, the dancers from Porto Alegre also go by decisive moments when they assume such profession and the subject's positions offered by it. They dribble the gender and sexuality "barriers" and they assume the risks of this choice, what, for some, means to break with family links and with certain traditions culturally established.
Key-words: Cultural studies; Gender and Sexuality; Representation; Male Dance.

sexta-feira, 27 de agosto de 2010

O TOQUE COMO SIGNO (GISÉLE MEINHARDT TELLES)

TELLES, Giséle Meinhardt. O toque como signo. 2010. 33f. Trabalho de Conclusão de Curso (Graduação em Dança) - Universidade Luterana do Brasil, Canoas, 2010.



RESUMO

O uso do toque, na correção de exercícios físicos e suas conseqüências relacionadas ao sistema emocional de crianças, jovens e adultos, têm sido objeto de diversos estudos na área da Educação, Medicina e Educação Física. Na área do ensino da dança, mais especificamente, do ensino do ballet clássico, essa discussão foi até então, pouco abordada. O objetivo dessa pesquisa é analisar o valor educativo do toque utilizado na correção dos movimentos durante o ensino-aprendizagem do ballet clássico, buscando investigar se haverá prejuízo no caso desse toque não ser aplicado. Essa investigação utiliza uma metodologia de caráter interpretativo, na qual se aliam experiências e vivências pessoais como pedagoga no ensino do ballet clássico, pesquisa bibliográfica e análise de alunos em sala de aula, resultando em considerações e interpretações sobre as mesmas. Partimos da premissa de que o ballet clássico, uma técnica de dança rígida e sistematizada, para ter a garantia de seus movimentos bem executados, necessita do contato tátil, além do comando verbal, nas suas correções. A presente análise nos leva a considerar fundamental que o professor de ballet clássico faça uso da comunicação tátil para melhor orientar seus alunos no que tange às exigências técnicas, posturais e de movimentos do ballet clássico.
Palavras-chave: Ballet; Aprendizagem; Toque; Individualidade.



ABSTRACT
The use of the touch, in the correction of physical exercises and its consequences related to the emotional system of children, young and adults, has been object of diverse studies in the area of the Education, Medicine and Physical Education. In the area of dance education, more specifically, of the education of classical ballet, this quarrel was until then, little boarded. The objective of this research is to analyze the educative value of the touch used in the correction of the movements during the teach-learning of classical ballet, searching to investigate if it will have any damage to the learning, in the case of this touch not to be applied. This inquiry uses a methodology of interpretative character, in which if they unite personal experiences as educator in classical ballet, bibliographical research and analysis of pupils in classroom, results in considerations and interpretations on the same ones. We leave of the premise that classical ballet, technique of rigid and systemized dance, to have the guarantee of its well executed movements, needs the tactile contact, beyond the verbal command, in its corrections. The present analysis in takes them to consider essential that the teacher of classical ballet makes use of the tactile communication better to guide its pupils in what it refers to the requirements of techniques, stance and movements of classical ballet.
Word-key: Ballet; Learning; Touch; Individuality.

terça-feira, 24 de agosto de 2010

TROUPE ARTMOBILE DANCE CIA.: Exposição: "Memória, da abstração à matéria"

TROUPE ARTMOBILE DANCE CIA.: Exposição: "Memória, da abstração à matéria"

Exposição: "Memória, da abstração à matéria"

A exposição “Memória, da Abstração à Matéria”, evidencia as relações entre diversos materiais e técnicas, como o desenho, a escultura e a fotografia. Vestígios e marcas nas texturas e superfícies dos trabalhos possuem relações com a passagem do tempo, a memória, a construção e a desconstrução; ao mesmo tempo que tornam visíveis as relações de solidez e fragilidade entre as obras, presentes nas diferentes possibilidades que os materiais oferecem. A exposição é marcada pela busca de coesão e coerência entre as questões conceituais, estéticas e artísticas, em que a materialidade das obras passa ser o meio através do qual tais aspectos são desenvolvidos.


…..A arte e a cultura são ao mesmo tempo reflexos e questionamentos de sua época, a manifestação dos anseios, das alegrias e tristezas do ser humano através de uma expressão estética. A vida contemporânea está permeada por diversos estímulos que tornam mais importante aparentar do que ter ou ser. Essa aparência não se limita a questão física, vai muito além, criam-se identidades fictícias, padrões ilusórios de felicidade, que não condizem com a realidade, e que tolhem os prazeres e alegrias da vida.
…..A instalação entrelaça as questões conceituais com as artísticas e estéticas em que os olhos fechados, abertos ou subtraídos abordaram assuntos relativos ao olhar. Ver a realidade em algumas circunstâncias nem sempre é agradável, outras vezes simplesmente os olhos passam sobre algo e não observam sua verdadeira natureza.
…..A morte é assunto essencial, não com um caráter trágico e funesto, mas como parte de um ciclo inevitável – da transformação – trazendo a noção de finitude do ser humano e consequentemente a percepção da passagem do tempo, idéias que acabam se contrapondo a uma espécie de compulsão contemporânea pela juventude eterna, pela ocultação das dores e das marcas.
…..O acaso, a imperfeição e o imprevisto são partes integrantes da vida, assim como a passagem do tempo, e são abordados na exposição como agentes transformadores, cada um manifestando-se através de suas peculiaridades, tendo em comum sua ação sobre a memória, já que podem deixar seus registros tanto sobre a matéria, como através das relações subjetivas do homem consigo mesmo e com o mundo, com seus sentimentos, pensamentos e percepções.
Em cartaz até 26 de setembro de 2010

Galeria Iberê Camargo
Usina do Gasômetro
Av. João Goulart, 551, Porto Alegre

http://ingridnoalschirmer.wordpress.com/

sexta-feira, 20 de agosto de 2010

CULTURA - Leis de Incentivo Fiscal

Potencialize suas chances de conseguir o patrocínio para seu projeto. Consiga a aprovação nas principais leis e editais de fomento à cultura como: Lei Rouanet, Lei Mendonça, Editais.

Consulte-nos sobre preços e formas de pagamento.

Cadastre-se agora, é Grátis!

Abaixo seguem algumas Informações úteis para a aprovação de projetos com as leis de incentivo fiscal. Qualquer duvida nossa equipe estara pronta a atendê-lo.
Lei Rouanet - Incentivo Fiscal
Neste mecanismo de apoio, a proposta cultural passa por uma análise no Ministério da Cultura, e, se aprovada, o seu titular poderá buscar recursos para a execução junto a pessoas físicas ou empresas tributadas com base no lucro real, que terão total ou parte do valor apoiado deduzido no Imposto de Renda (IR), dentro dos percentuais permitidos pela legislação. As pessoas ou empresas que apoiam projetos culturais com benefícios fiscais são chamadas incentivadoras.
Neste mecanismo, o Ministério da Cultura NÃO repassa recursos para a proposta cultural.


Atenção - quem pleiteia apoio pelo mecanismo de incentivos fiscais da Lei Rouanet também deve observar a Instrução Normativa Conjunta MinC/Ministério da Fazenda n.º 01/1995, e o Decreto 3.000/1999 (especificamente o capítulo II, seção I).

Quem pode ser apoiado:

- Pessoas físicas com atuação na área cultural (artistas, produtores culturais, técnicos da área cultural etc);
- Pessoas jurídicas públicas de natureza cultural da administração indireta (autarquias, fundações etc);
- Pessoas jurídicas privadas de natureza cultural, com ou sem fins lucrativos, (empresas, cooperativas, fundações, ONGs, Organizações Sociais etc)

Lembre-se:

- Pessoa física deve comprovar atuação cultural pelo currículo ou portifólio; pessoa jurídica deve ter a natureza cultural expressa: no seu ato constitutivo (contrato social ou estatuto); no CNPJ, onde deve constar a atividade cultural como a atividade principal ou secundária; e pelo relatório de atividades culturais, ou currículo/portifólio dos dirigentes, em caso de empresa ou instituição com menos de dois anos.

- Instituições públicas da administração direta NÃO PODEM receber apoio por incentivo fiscal.


O que pode ser apoiado:
As propostas culturais podem abranger os seguintes segmentos, entre outros: teatro, dança, circo, ópera, mímica e congêneres; literatura; música; artes plásticas e gráficas, gravuras e congêneres; cultura popular e artesanato; patrimônio cultural material e imaterial (museu, acervo etc); área audiovisual (curta e média metragem, festivais nacionais, oficinas, programas de rádio e TV, sites etc).


Quem pode apoiar com incentivo fiscal:
- Pessoas físicas pagadoras de Imposto de Renda- Empresas tributadas com base no lucro real


Não podem apoiar com incentivo fiscal
- Microempresas e empresas de pequeno porte optantes pelo Simples Nacional- Empresas com regime de tributação baseada em lucro presumido ou arbitrado- Doador ou patrocinador vinculado à pessoa, instituição ou empresa titular da proposta, exceto quando se tratar de instituição sem fins lucrativos, criada pelo incentivador.
Consideram-se vinculados:
- pessoa jurídica da qual o doador ou patrocinador seja titular, administrador, gerente, acionista ou sócio, na data da operação, ou nos 12 meses anteriores;- cônjuge, parentes até o terceiro grau, inclusive os afins, e dependentes do doador ou patrocinador ou dos titulares, administradores, acionistas ou sócios de pessoa jurídica vinculada ao doador ou patrocinador;- outra pessoa jurídica da qual o doador ou patrocinador seja sócio

Formas de apoio: doação e patrocínio.

O apoio pode ser efetuado por duas formas: doação ou patrocínio.

A doação compreende as seguintes ações:- transferência definitiva e irreversível de recursos financeiros, em favor do titular da proposta cultural;- transferência definitiva e irreversível de bens, em favor do titular da proposta cultural;- Também se configura como doação o valor despendido com as despesas de restauração, conservação ou preservação de bem tombado pela União, por pessoa física pagadora do Imposto de Renda ou pessoa jurídica tributada com base no lucro real dele proprietária ou titular. Este tipo de gasto também pode ser objeto de benefício fiscal.
Na doação é proibido qualquer tipo de promoção do doador e só podem se beneficiar dela propostas culturais de pessoa física, ou jurídica sem fins lucrativos.


O patrocínio compreende as seguintes ações:- transferência definitiva e irreversível de dinheiro;- transferência definitiva e irreversível de serviços;- utilização de bens móveis ou imóveis do patrocinador, sem transferência de domínio.
O patrocinador tem direito a receber até 10% do produto resultante do projeto (CDs, ingressos, revistas etc), para distribuição gratuita promocional. Se houver mais de um patrocinador, cada qual receberá o produto em quantidade proporcional ao valor incentivado, respeitado o limite de 10% para o conjunto de patrocinadores.
No patrocínio pode haver publicidade do apoio com identificação do patrocinador, e qualquer proposta aprovada pode se beneficiar dele, inclusive as que estiverem em nome de pessoa jurídica com fins lucrativos.


Percentuais de abatimentoOs percentuais de abatimento no Imposto de Renda são os seguintes, conforme o artigo 26 da Lei 8.313/91:

Empresas:- 30% do valor patrocinado;- 40% do valor doado.

Pessoa física:- 60% do valor patrocinado;- 80% do valor doado.


Atenção - A dedução é limitada aos percentuais estabelecidos pela legislação do imposto de renda vigente, que atualmente são de 4% para pessoa jurídica e 6% para pessoa física. A empresa pode ainda lançar o valor incentivado como despesa operacional.
Com a publicação da Lei 9.874/99 e a Medida Provisória nº 2228-1/2001, a pessoa física ou a empresa que apoiam projetos enquadrados em determinados segmentos, estabelecidos pelo artigo 18, passaram a ter a possibilidade de deduzir até 100% do valor doado ou patrocinado, também dentro dos limites da legislação do imposto de renda vigente. Neste caso, no entanto, o valor incentivado não pode ser lançado como despesa operacional.

Os referidos segmentos são:

- Artes Cênicas;- Livros de valor artístico, literário ou humanístico;- Música erudita ou instrumental;- Exposições de Artes Visuais;- Doações de acervos para bibliotecas públicas, museus, arquivos públicos e cinematecas, treinamento de pessoal e aquisição de equipamentos para manutenção desses acervos;- Produção de obras cinematográficas e videofonográficas de curta e média metragem e preservação e difusão do acervo audiovisual (apenas produções independentes e culturais-educaticas de caráter não-comercial, realizadas por empresas de rádio e televisão);- Preservação do patrimônio cultural material e imaterial (só é considerado como patrimônio o bem cultural oficialmente tombado, em esfera federal, estadual ou municipal; processo de tombamento em andamento não é considerado).

Patrocínio Certo

O Patrocínio Certo é uma empresa situada na cidade de São Paulo que conta com 8 anos de experiência no setor de publicidade e divulgação de eventos em todo Brasil. É o primeiro site brasileiro totalmente focado em buscar um patrocínio para aqueles que precisam ser patrocinados para desenvolverem suas atividades e ao mesmo tempo oferecer às empresa uma excelente oportunidade de divulgação de sua marca para um público determinado dentro um nicho de mercado específico.


Patrocinar é comprovadamente uma das melhores oportunidades de divulgação de uma marca ou empresa, pois além dos benefícios diretos da exposição da marca em um publico alvo selecionado, é gerada um imagem positiva junto ao consumidor, além dos vários casos onde se pode também contar com benefícios fiscais.

O cadastro e a divulgaçao de seus eventos são inteiramente GRÁTIS !

Com uma mala direta para mais de 6500 mil empresas e 800 agencias de Publicidade em todo território nacional o Patrocínio Certo coloca seu Evento, Festa, Feira, Esporte ou diversas outras atividades em evidência com os maiores Patrocinadores do Brasil.
Tel/Fax: 0XX11 - 38427457 http://www.partociniocerto.com.br/

PATROCÍNIO DE PROJETOS:
CULTURA:
ESTAMOS SELECIONANDO PROJETOS APROVADOS NA LEI ROUANET, lei do ICMS-SP (ProAC) e ICMS-RJ.

Envie agora sua apresentação completa em Power Point juntamente com a documentação de aprovação e PRONAC para contato@patrociniocerto.com.br.

Cadastre-se e aumente sua chance de ser patrocinado. Entre em contato para maiores informações pelo telefone (11) 3842 7457.

quinta-feira, 19 de agosto de 2010

Livro e Música Online De Aula De Ballet

Está procurando livros de Ballet? Acesse o ONLINE ASSOCIATE. Você vai emcontrar textos em PDF sobre o assunto.

Online Book Baixar Livro De Aula De Ballet PDF Online Associate

Está procurando música para aula de Ballet? Acesse o Blog MÚSICA DE BALLET. Você vai encontrar músicas para aulas de ballet.

musicadeballet.blogspot.com

Aulas de Ballet na CCMQ


O Troupe ArtMobile Dance Cia. e a CID-UNESCO patrocinam aulas de Ballet com a Profa. Liah Trindad para turma iniciante/intermediário na Casa de Cultura Mário Quintana (CCMQ) em Porto Alegre.



Liah Trindad (Ana Lígia Trindade) é bailarina, professora e coreógrafa com formação de dança clássica (técnica russa e cubana) e moderna (técnica Graham e Limón). Autora da obra "Escrita da Dança" publicada pela editora da ULBRA em 2008. Possui pós-graduação no curso de Especialização em Dança pela Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul (PUCRS). Aprovada em várias audições de companhias nacionais (Porto Alegre, Novo Hamburgo e São Paulo) e internacionais (Espanha) atuou nos grupos: Unicâmara Ballet, Grupo Sêmea, Grupo Choreo e Palco & Cia. Dance Works. Atualmente trabalha junto à Escola Alegretto, UPC Dance, Espaço Cultural ArtMobile e Troupe ArtMobile Dance Cia. É mestranda do curso de Mestrado Profissional em Memória Social e Bens Culturais na Universidade La Salle/Canoas e pesquisadora CNPq/UNILASALLE em Memória, Cultura e Identidade. E em 2010 foi aprovada como membro do Conselho Internacional de Dança (CID-UNESCO 12799).
As aulas serão ás sextas, no turno da noite (19h - 22h), na Sala Cecy Frank, 4º andar.
Informações e inscrições: (51)99624648 - ligia-trindade@bol.com.br / ligtrin@gmail.com

quarta-feira, 18 de agosto de 2010

PALESTRA CORPO, DANÇA E ESCOLA CONTEMPORÂNEA

PALESTRANTE: ISABEL A. MARQUES
* Abertura da 2ª edição do Curso de Especialização em Dança, Corpo e Arte da UNIVATES
* Aula inaugural do Curso de Educação Física
* Lançamento do livro “Linguagem da dança: arte e ensino”, de Isabel Marques


A coreógrafa e diretora da Caleidos Cia. de Dança, Isabel Marques, lança o livro Linguagem da Dança – Arte e Ensino. A publicação é a sistematização da obra de Isabel nos últimos 15 anos, reunindo suas experiências na área docente, artística e de pesquisa, atravessadas pelos princípios de Rudolf Laban. A autora foi contemplada pelo Prêmio Klauss Vianna 2009.


Data: 20/08/2010
Horário: das 19h 15min às 22h 30min
Local: Auditório do prédio 7 da Univates – Lajeado/RS
Carga horária: 04 horas-aula
Objetivo: Refletir sobre a dança no contexto educacional
Público-alvo: Alunos do Curso de Especialização em Dança, Corpo e Arte, acadêmicos dos
cursos de licenciatura da Univates e de outras IES, professores de Educação Básica e
demais interessados
Período de inscrição: Até o dia do evento.
Investimento
Comunidade externa com certificado – R$20,00
Comunidade externa sem certificado – R$15,00
Alunos e professores da Univates com certificado – R$5,00
Alunos e professores da Univates sem certificado – gratuito
Inscrições
Inscrições podem ser realizadas na Secretaria de Extensão e Pós-Graduação, sala 110 do
Prédio 1, ou pelo site www.univates.br/eventos.
Informações
Secretaria de Extensão e Pós-Graduação, sala 110 do Prédio 1 da Univates - Lajeado/RS, pelos
telefones (51) 3714-7011 ou (51) 3714-7000, ramais 5209 e 5210, ou e-mail
propex@univates.br.

Preparação Física para Bailarinos



Para começarmos um bom trabalho, devemos sempre saber o que e onde vamos chegar. Partindo desta, devemos fazer uma analise dos grupos musculares a serem trabalhados em sala de aula. Podem ser com exercícios resistidos ou não. O que realmente importa é o planejamento, a execução e a finalidade destes. Os grupos musculares são normalmente divididos em grupos musculares maiores e grupos menores. Estes também são chamados de antagônicos.Alguns treinos para aumento de massa muscular são divididos desta forma. Os grupos musculares a serem trabalhados podem assim serem divididos:Peitoral e tríceps, costas e bíceps, pernas e ombros. Alem é claro dos abdominais. Este é só um exemplo, pois existem muitas formas de dividir os grupos musculares a serem trabalhados e especialmente para que são trabalhados.As pernas muitas vezes sofrem com divisões como grupos musculares grandes, sendo trabalhados quadríceps e bíceps femoral( posterior de coxa) e gêmeos (panturrilha) com variação para glúteos em cada tipo de treino. Estes são alguns exemplos para treinos de força, resistência e fortalecimento. Mas podem tranquilamente serem usados como base para preparação física em sala de aula.Por exemplo, para peito podemos utilizar flexões de braço, com braço aberto. E para tríceps também flexões com o braço colado ao corpo mais fechado, ou mesmo utilizar um apoio colocando os braços para trás e fazendo agachamento tríceps.


Para as pernas um bom trabalho de grand battement já ajuda muito. Faço a sugestão de iniciar os trabalhos dando a volta em sala de aula fazendo uma perna de cada vez alternada. Para alunas intermediárias fazer duas vezes em cada perna seguidas e depois alterná-las. E grupos mais avançados três repetições em cada perna seguidas e depois alterná-las.Pode-se também fazer variações neste exercício. Podemos colocar também um thunder flash ou mesmo um rond de jamb em l’air, este para iniciar antes do grand battement. Para trabalho de panturrilha (gêmeos) um bom trabalho de barra com plies e demi plies ajudam muito, desde que executados corretamente, especialmente em relação a postura das costas e dos joelhos.


Sempre respeitando a idade e os níveis para saber a carga e repetições a serem aplicadas.Brincadeiras como uma carregar outra aluna nas costas dando uma volta pela sala de aula, respeitando os tamanhos e pesos equivalentes também são muito úteis. Ou uma simples carriola, onde duas alunas fazem juntas, uma pegando o pé da outra e a outra caminhando com as mãos no chão e fazendo uma caminhada também pela sala de aula ajudam a fortalecer os braços. O que quero dizer é que é possível fazer sim muitos exercícios em sala de aula sem ter aparelhos de musculação. E que estes são muito necessários para a formação, prevenção e melhora significativa na dança de cada aluna ou aluno. Mesmo sem nenhum tipo de aparato para outros exercícios, voce pode e deve mesclar as aulas com técnica, nomenclaturas, brincadeiras (em qualquer nível de classe desde que na hora certa) e ensaios. Uma boa divisão de grupos musculares irá melhorar e muito o rendimento de cada bailarino e bailarina. Sei que muitos ainda não se deram conta do que pode e vai ser melhorado com a aplicação da preparação física nas aulas.Infelizmente, como já venho escrevendo há tempos, muitas escolas e professores ainda só pensam em ensaios e festivais. Sejam estes competitivos ou os de final de ano, onde tiram o seu 13º. Com ingressos vendidos e outros. Pensem! Como bailarinos, bailarinas e responsáveis. Uma arte como a dança deve ser sempre bela e trazer prazer a quem a faz. De ambas as partes. E não é possível fazê-la sem muitas horas e horas de pratica e ensaios. Correto? Então como vai fazê-la e não se preparar para dançar e que ela dure? Sem exercícios de fortalecimento com certeza não será! O correto planejamento e divisão do trabalho é que ajudarão para que isto aconteça. Não é possível pensar em dança sem pensar que são os músculos os responsáveis para que tais ações aconteçam. E se eles estivem “ ESCULPIDOS” melhor ainda. Então deixo aqui meu conselho de prestarem atenção ao trabalho que estão fazendo, as aulas aplicadas e se há uma preocupação com a preparação física para que tudo descrito antes aconteça.
Lembrem-se: Uma dança com perfeição é uma dança com uma boa preparação.
Por José Luiz O.Gioia (Diretor e preparador físico da Cia de dança GIOIA RARA. Atua como professor e Instrutor de musculação.joseluiz@dancabrasil.com.br)

LES BALLETS TROCKADERO DE MONTE CARLO


De volta ao país (Brasil) a companhia que seduziu o mundo com o ballet que você nunca viu – e nunca vai ver, de forma igual: um grupo de bailarinas “diferentes” que junta no palco técnica perfeita e muito bom humor“Elas” dançam nas pontas dos pés – mas as sapatilhas são tamanhos acima dos 40. De perfil, revelam pomos de adão e um semblante um tanto diferente para quem se acostumou as delicadas bailarinas. Tem pelos debaixo dos braços, são mais altas que o normal, deixam a desejar no quesito “beleza”. Mas a maquiagem é impecável, e a técnica idem. O repertório é de primeira, mas para o público resta a surpresa de assistir aos clássicos da dança de uma forma nunca vista antes.O nome é “Les Ballets Trockadero de Monte Carlo”. Há 36 anos a companhia surgiu para dar um sopro de humor no cenário da dança. No elenco apenas homens, no repertório as principais peças do repertório clássico mundial, e a proposta: fazer graça com a arte do balé mas mostrando, ao mesmo tempo, uma técnica impecável. O resultado? Um sucesso. Em sua história a companhia se firmou no cenário artístico internacional, apresentando-se em festivais e turnês por todo o mundo, conquistando prêmios e o respeito da crítica especializada internacional.E o mais importante: levando sempre o público a gargalhadas incontroláveis. No palco os integrantes do Trockadero brincam – literalmente - com a dança. Exageram os passos, derrubam-se uns aos outros, demonstram inveja, brigam por um lugar melhor na ribalta e usam e abusam dos “clichês” da dança clássica. Três anos após sua última passagem pelo país, a companhia está de volta para apresentações no Rio de Janeiro (24 de agosto, Theatro Municipal) e em São Paulo (27 e 28 de agosto, no Teatro Bradesco). No programa “ChopEniana” (também conhecida como Lês Sylphides), “La Vivandiere” e um dos clássicos do Kirov, “As Bodas de Raymonda”, com coreografia do célebre Marius Petipa. A companhia: Uma História de SucessoFundado em 1974 por um grupo de entusiastas da dança clássica, com a finalidade de realizar uma paródia travestida das formas tradicionais do balé clássico, Les Ballets Trockadero de Monte Carlo surge inicialmente nos horários noturnos da Off-Off Broadway. Os Trocks, como são carinhosamente conhecidos, rapidamente obtêm crítica positiva de Arlene Croce na conhecida revista The New Yorker que, juntamente com as críticas subseqüentes publicadas no New York Times e no Village Voice, começaram a estabelecer o êxito artístico da companhia. Desde o início os Trocks se estabeleceram como um fenômeno mundial de proporções alucinantes. Eles participaram de festivais de dança na Holanda, em Madri, Montreal, Nova Iorque, Paris, Turim e Viena, e participaram de diversos programas de televisão por todo o mundo, aí incluídos um especial de Shirley MacLaine, The Dick Cavett Show, Real People e On Stage America. Os programas The South Bank Show, na Inglaterra e The Egg na cadeia PBS realizaram documentários sobre a companhia. Os Trockaderos realizaram ainda especiais para redes de TV educativa no Japão, Alemanha e França. Várias apresentações da companhia na “Maison de la Danse” de Lyon foram filmadas por um consórcio de emissoras de tv da Holanda, Japão e França, que resultaram na produção do espetáculo em DVD.Em 2006, após uma temporada que assinalou recordes de venda em Londres, a companhia recebeu o prêmio de Excelência em Dança, no quadro dos Prêmios TMA (Theatrical Management Awards), assim como o prêmio por Repertório Destacado da Associação dos Críticos de Dança de Londres (Dance Critics Award). Em 2007, como resultado do grande êxito obtido em apresentações em Roma e Milão, a companhia recebeu o cobiçado “Massina/Positano Award”, em Positano, Itália.As numerosas apresentações de Les Ballets Trockadero de Monte Carlo obtiveram grande sucesso. Suas turnês internacionais incluíram seis visitas à Austrália e Nova Zelândia, vinte e três giros anuais no Japão, onde criou um culto de fanáticos a nível nacional, oito turnês à América do Sul, três à África do Sul, e cinqüenta à Europa. Nos Estados Unidos os Trocks realizam espetáculos anuais no circuito das Universidades, cobrindo cinqüenta estados do país.Desde a sua estréia em 1974, a companhia apresentou-se em mais de trinta países e trezentas cidades. Atualmente vêm empreendendo temporadas mais longas, incluindo visitas recentes, por várias semanas, a Amsterdam, Auckland, Barcelona, Beijing, Berlim, Buenos Aires, Caracas, Colônia, Hamburgo, Hong Kong, Johannesburgo, Lisboa, Londres, Lyon, Madri, Melbourne, Moscou (no famoso Teatro Bolshoi), Paris (no Théâtre Du Châtelet), Singapura, Sydney, Viena e Wellington.A companhia se apresenta regularmente em galas internacionais em prol de organizações relacionadas com a AIDS, como a DRA (Dancers Responding to AIDS), e “Classical Action” em Nova Iorque, “Life Ball” na Áustria, “Dancers for Life”, em Toronto, e “Stone Wall”, em Londres.O conceito original de Les Ballets Trockadero de Monte Carlo não foi modificado desde a sua criação: é uma companhia formada por bailarinos profissionais, do sexo masculino, especializados no repertório clássico e originais do estilo russo. A comédia é atingida a partir do exagero das circunstâncias da narrativa da dança clássica, dos acidentes e da incongruência das coreografias.O fato de os homens executarem todos os papéis — o peso de um homem equilibrando-se precariamente nas pontas dos pés e pretendendo ser cisne, sílfide, ninfa das águas, princesa romântica e mulher vitoriana — engrandece, ao invés de ridicularizar, o espírito da dança clássica.A companhia dá prosseguimento aos seus planos, com o acréscimo de balés inéditos para ampliar o repertório e novas visitas a cidades e países, mantendo desta forma o propósito original da companhia, que é levar o prazer e o divertimento da dança à maior audiência possível. O que fizeram nos últimos trinta e seis anos é o que os espera no futuro.(http://www.trockadero.org/ )

terça-feira, 17 de agosto de 2010

Marta Graham Memórias

Felipe Venâncio assina a direção musical e Jean-Pierre Tortil a cenografia do espetáculo. Numa criação inédita no Brasil, as companhias de dança Sociedade Masculina e Studio3 apresentam Marta Graham Memórias, nos dias 17 e 18 de agosto(terça e quata-feira), às 21h00, no Teatro Sérgio Cardoso. Sob direção de José Possi Neto, o espetáculo inspira-se na trajetória da coreógrafa norte-americana Marta Graham – um dos mitos da história da dança moderna. Em cena, o conjunto de 16 bailarinos e Heloisa Abdelnur, roteirista e atriz convidada, abordam o universo da artista a partir da infância, sua relação com a família, o aprendizado na dança, sua vida amorosa e também, o reconhecimento mundial à sua produção artística. A direção coreográfica de Anselmo Zolla optou por não reproduzir as coreografias originais de Graham, mas, sim utilizá-las como referência para a concepção da dança. Aliada ao cenário de Jean-Pierre Tortil, a ação remete ao universo onírico da coreógrafa, representadas por meio de portas que ora reduzem, ora ampliam o espaço físico, com os bailarinos transitando entre uma “grande sala” e compartimentos menores. Releituras musicais de Felipe Venâncio moldam a trilha sonora, predominantemente clássica e contemporânea, com obras de Enzo Gragnaniello e Niccolò Paganini.


Ao retomar os trabalhos com teatro-dança, José Possi Neto propõe uma leitura aberta sobre vida e obra de Marta Graham. “Em cena, ela vai vivenciar uma convulsão de imagens e sensações-memórias em frações de segundo”, antecipa o diretor. Na sua concepção, o palco serve como uma espécie de locação para esta travessia, que a cada fase de sua existência é representada por diferentes bailarinas. “Para Martha Graham, a dança revela a paisagem interior, a alma do homem. É um símbolo de realização da vida, pois o instrumento pelo qual a dança fala é o mesmo pelo qual a vida é vivida, o corpo humano”, complementa Possi. No espetáculo, estes corpos dançantes estarão cobertos por quase uma centena de figurinos, assinados por Angélica Chaves. Eles representam a vida cotidiana e momentos lúdicos, traduzindo os contrastes de uma vida plena de amor à arte, à vida e, ao mesmo tempo, pontuada por desilusões. A estrutura dramatúrgica das “memórias” traz ainda outras simbologias cênicas, como o salto de um trampolim, o trânsito na estação de trem e alegorias circenses, baseadas na autobiografia da artista, Memória do Sangue.


PERFIS MARTA GRAHAM bailarina e coreógrafa
Nascida na Pensilvânia (Estados Unidos), Graham revolucionou a história da dança moderna como dançarina e coreógrafa. Na sua busca por uma forma de expressão mais livre e honesta, fundou a Martha Graham Dance Company, uma das mais conceituadas e antigas companhia de dança na América. Como professora, Graham treinou e inspirou gerações de grandes bailarinos e coreógrafos. Entre seus discípulos estão Alvin Ailey, Twyla Tharp, Paul Taylor, Merce Cunningham, entre outros. Colaborou com alguns dos mais conceituados artistas de seu tempo, como o compositor Aaron Copland e o escultor Isamu Noguchi. Ao longo de sua carreira como bailarina e coreógrafa, ela criou mais de 180 trabalhos, de solos a produções em maior escala, nos quais ela procurava dançar a grande maioria. Ela deu à Dança Moderna um novo sentido e profundidade enquanto veículo de uma dança intensa e vigorosa que primava por exprimir os sentimentos mais primordiais do ser humano.

JOSÉ POSSI NETO diretor
Paulistano, é diretor de teatro, iluminador, coreógrafo e figurinista. Formou-se em Crítica e Dramaturgia pela Escola de Comunicações e Artes da Universidade de São Paulo, ECA/USP. Dirigiu a Escola de Teatro da Universidade Federal da Bahia. Atua no teatro, no cinema e em espetáculos musicais. Entre os principais prêmios que recebeu estão o Molière pela direção teatral de O Manifesto, Lilith a Lua Negra e Filhos do Silêncio; o APCA de melhor diretor por Emoções Baratas, melhor diretor de dança por Um Sopro de Vida e o de melhor espetáculo, com Três Mulheres Altas; e o Mambembe de melhor espetáculo, com Santa Joana, Filhos do Silêncio e Três Mulheres Altas. É irmão da cantora Zizi Possi, dirigindo-a em todos os seus espetáculos ao vivo. Além de Zizi, dirigiu também Maria Bethania - 25 Anos (Melhor Show Musical pela APCA, em 1993) e Summertime (1980); Bilbao Cabaré, com Cyda Moreira, (1989); e Sonho e Realidade, com Simone (1995). Também dirigiu Traições (de Harold Pinter, com Paulo Autran); De Braços Abertos (de Maria Adelaide Amaral, com Irene Ravache e Juca de Oliveira); Salomé (de Oscar Wilde, com Christiane Torloni); Coração Bazar (com Regina Duarte); O Evangelho Segundo Jesus Cristo (de José Saramago) e Um Porto Para Elizabeth Bishop (de Martha Góes, com Regina Braga), O Manifesto (de Brian Clark, com Beatriz Segall e Claudio Correia e Castro); e Geni (em parceria com Chico Buarque, com Marilena Ansaldi).

ANSELMO ZOLLA coreógrafo
Natural de Bebedouro, interior de São Paulo, o coreógrafo tem formação em Balé Clássico , Dança Moderna e Jazz. Atuou como bailarino na Dançarte Cia de Dança (Ribeirão Preto), para a qual idealizou sua primeira coreografia - Essa mulher, em 1989. Também foi bailarino do Teatro de Kaiserslautern e Teatro de Wiesbaden (ambos na Alemanha). No exterior, onde permaneceu por oito anos, Zolla criou obras para as companhias: Azet Dance Company, Teatro de Heidelberg, Teatro de Manheimem e Teatro de Kaiserslautern. No Brasil foi diretor artístico assistente da Quasar Cia de Dança (Goiás) e do Balé da Cidade de Sao Paulo. Na Cia de Dança Deborah Colker, foi assistente de direção e coreografia. Entre outros trabalhos, foi convidado para coreografar as companhias brasileiras: Cia de Danças de Diadema, Balé do Estado de Goiás, Cia de Danças Lina Penteado, Distrito Cia de Dança, Staccato Cia de Dança, Cia de Dança do Amazonase Balé da Cidade de Sao Paulo. Atualmente é diretor artístico, professor de dança contemporânea do Studio 3 em São Paulo e também diretor artístico da Cia Sociedade Masculina desde 2004. Cia. Sociedade Masculina Fundada pela bailarina Vera Lafer, a Cia. Sociedade Masculina, cuja direção artística é assinada por Anselmo Zolla e Vera Lafer, já é dona de uma trajetória importante no cenário da dança nacional e internacional. Formada por oito bailarinos cujas origens remontam as várias regiões do país, a companhia teve sua estréia internacional em setembro de 2005, no Espaço Pierre Cardin, na capital francesa. Em seu repertório, coreografias de importantes profissionais brasileiros como Deborah Colker, Henrique Rodovalho, Ivonice Satie e Anselmo Zolla. Em setembro de 2006, a Cia. Sociedade Masculina voltou ao solo francês para duas apresentações durante o Festival Le Temps D´Aimer, na cidade de Biarrtiz. A Cia. é sediada no Studio3 – Espaço de Dança, cuja direção geral é de Evelyn Baruque e Liliane Benevento, com assistência de produção de Gil Reichmann. Viabilizada pela Lei de Incentivo à Cultura (Lei Rouanet), com patrocínio da Klabin atualmente é formada pelos bailarinos: Edgar Dias (SP), Eduardo Pacheco (RJ), Gustavo Lopes (CE), Jorge Fernandes (MS), Jurandir Rodrigues (MG), Luciano Martins (SP), Sérgio Galdino (PE) e Israel Alves (SP), que, juntos refletem a cultura brasileira, com uma mistura de origens, formações artísticas e trajetórias profissionais. Studio3 Cia. de Dança A criação da Studio3 Cia. de Dança representa a consolidação de um trabalho artístico cuidadosamente preparado pelo seu coreógrafo e diretor artístico Anselmo Zolla e direção geral de Evelyn Baruque e Liliane Benevento. Desde a sua criação em 2005, a companhia hoje conta com 11 intérpretes em seu elenco, provenientes de diversas formações e origens profissionais.

FICHA TÉCNICA
Marta Graham Memórias
Roteiro: Heloisa Abdelnur e José Possi Neto
Direção de Arte / Geral: José Possi Neto
Criação Coreográfica: Anselmo Zolla
Direção Musical: Felipe Venâncio
Cenário: Jean-Pierre Tortil
Desenho de Luz: José Possi Neto / Anselmo Zolla / Joyce Drummond
Figurinos: Angélica Chaves / Casa Romilda
Duração: 1h40m sem intervalo
Marta Graham Memórias
CIA. SOCIEDADE MASCULINA & STUDIO3 CIA. DE DANÇA
Local: Teatro Sérgio Cardoso
Endereço: Rua Rui Brabosa 153, Bela Vista
Dias e Horários: 17 e 18 de agosto (terça e quarta-feira, às 21h00)
Ingressos: R$ 20,00 (inteira) com direito a meia-entrada
Compra: Bilheteria do Teatro: 11 32880136
Duração: 1h40m sem intervalo
Classificação: 12 anos