A exposição “Memória, da Abstração à Matéria”, evidencia as relações entre diversos materiais e técnicas, como o desenho, a escultura e a fotografia. Vestígios e marcas nas texturas e superfícies dos trabalhos possuem relações com a passagem do tempo, a memória, a construção e a desconstrução; ao mesmo tempo que tornam visíveis as relações de solidez e fragilidade entre as obras, presentes nas diferentes possibilidades que os materiais oferecem. A exposição é marcada pela busca de coesão e coerência entre as questões conceituais, estéticas e artísticas, em que a materialidade das obras passa ser o meio através do qual tais aspectos são desenvolvidos.
…..A arte e a cultura são ao mesmo tempo reflexos e questionamentos de sua época, a manifestação dos anseios, das alegrias e tristezas do ser humano através de uma expressão estética. A vida contemporânea está permeada por diversos estímulos que tornam mais importante aparentar do que ter ou ser. Essa aparência não se limita a questão física, vai muito além, criam-se identidades fictícias, padrões ilusórios de felicidade, que não condizem com a realidade, e que tolhem os prazeres e alegrias da vida.
…..A instalação entrelaça as questões conceituais com as artísticas e estéticas em que os olhos fechados, abertos ou subtraídos abordaram assuntos relativos ao olhar. Ver a realidade em algumas circunstâncias nem sempre é agradável, outras vezes simplesmente os olhos passam sobre algo e não observam sua verdadeira natureza.
…..A morte é assunto essencial, não com um caráter trágico e funesto, mas como parte de um ciclo inevitável – da transformação – trazendo a noção de finitude do ser humano e consequentemente a percepção da passagem do tempo, idéias que acabam se contrapondo a uma espécie de compulsão contemporânea pela juventude eterna, pela ocultação das dores e das marcas.
…..O acaso, a imperfeição e o imprevisto são partes integrantes da vida, assim como a passagem do tempo, e são abordados na exposição como agentes transformadores, cada um manifestando-se através de suas peculiaridades, tendo em comum sua ação sobre a memória, já que podem deixar seus registros tanto sobre a matéria, como através das relações subjetivas do homem consigo mesmo e com o mundo, com seus sentimentos, pensamentos e percepções.
…..A instalação entrelaça as questões conceituais com as artísticas e estéticas em que os olhos fechados, abertos ou subtraídos abordaram assuntos relativos ao olhar. Ver a realidade em algumas circunstâncias nem sempre é agradável, outras vezes simplesmente os olhos passam sobre algo e não observam sua verdadeira natureza.
…..A morte é assunto essencial, não com um caráter trágico e funesto, mas como parte de um ciclo inevitável – da transformação – trazendo a noção de finitude do ser humano e consequentemente a percepção da passagem do tempo, idéias que acabam se contrapondo a uma espécie de compulsão contemporânea pela juventude eterna, pela ocultação das dores e das marcas.
…..O acaso, a imperfeição e o imprevisto são partes integrantes da vida, assim como a passagem do tempo, e são abordados na exposição como agentes transformadores, cada um manifestando-se através de suas peculiaridades, tendo em comum sua ação sobre a memória, já que podem deixar seus registros tanto sobre a matéria, como através das relações subjetivas do homem consigo mesmo e com o mundo, com seus sentimentos, pensamentos e percepções.
Em cartaz até 26 de setembro de 2010
Galeria Iberê Camargo
Usina do Gasômetro
Av. João Goulart, 551, Porto Alegre
http://ingridnoalschirmer.wordpress.com/
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