segunda-feira, 16 de maio de 2011

NORMALIZAÇÃO DE TRABALHOS ACADÊMICOS:

http://www.ulbra.br/bibliotecas/files/abnt2011.pdf

Vem aí a 9ª Semana Nacional de Museus



No post publicado no último dia 15 de março, o blog Acesso antecipou a realização da 9ª Semana Nacional de Museus, organizada para celebrar o Dia Internacional dos Museus – 18 de maio. Na época, a programação ainda não tinha sido disponibilizada ao público e nos comprometemos a divulgá-la tão logo fosse liberada pelo Instituto Brasileiro de Museus–Ibram. Os eventos deste ano acontecem entre os dias 16 e 22 de maio e giram em torno do tema “Museu e memória”.

Participam da Semana 1.006 instituições, entre elas museus, galerias, casas de cultura e até redes sociais. Ao todo, serão realizados 3.080 eventos em mais de 500 cidades do País.

A quatro dias da realização da 9ª Semana Nacional de Museus, você confere a programação na íntegra aqui: Guia-9-Semana-de-Museus-final .

Festival Internacional DançaPontoCom Abre na Próxima Quarta



Estabelecer no apenas um ponto, mas múltiplos pontos de comunicação na produção de dança hoje. Este é o objetivo do Festival Internacional DançaPontoCom que chega à segunda edição na próxima quarta-feira, dia 18 de maio, com uma intensa programação que inclui espetáculos, processos de criação, debates, performances, oficinas, conferências, uma grande festa e muito espaço para o diálogo.

O Centro Municipal de Cultura será palco desse encontro entre artistas, professores, pesquisadores, como a Companhia de Andrée Martin e seu L’Abécédaire du corps dansant (Canadá) e a Companhia Gestus (SP). Na programação estão criadores e teóricos que pautam sua produção pela convergência de linguagens, como o diretor teatral Élcio Rossini, a coreógrafa Tatiana da Rosa e a professora e artista plástica Maria Helena Bernardes. O público poderá conferir gratuitamente toda programação que ainda inclui a presença da bailarina carioca Cláudia Müller com o projeto Dança Contemporânea a Domicílio. Ela atenderá pedidos de entrega do público, agendados pelo telefone.

O Festival Internacional DançaPontoCom é uma realização do Centro de Dança da Secretaria da Cultura de Porto Alegre. Outras informações podem ser obtidas através do fone 3289.8063 ou 8065 ou centrodedanca@smc.prefpoa.com.br.


PROGRAMAÇÃO:

OBS: toda programação ocorre no Centro Municipal de Cultura (Av. Erico Veríssimo, 307) com entrada franca. As senhas para os espetáculos podem ser retiradas uma hora antes do inicio na bilheteria do teatro). Os que desejarem receber certificado(freqüência mínima de três espetáculos +duas conferências/diálogo), devem procurar a produção do evento no local.)

18 de maio(Quarta-feira):
19h L’Abécédaire du corps dansant, U-Usage, Andrèe Martin e grupo (Canadá);
20h Diálogos artísticos Andrèe Martin e grupo. Mediação: Suzi Weber, Profª. do Curso de Graduação em Dança da UFRGS e Doutora em Estudos e Práticas em Artes, pela Universidade de Quebec/Canadá;

19 de maio(Quinta-feira):
Das 9 às 12h Oficina Corpos, poéticas e políticas, com Cláudia Müller (RJ-Brasil)
19h Performances: Corpo algodãozado + aqui cruza um rio/procedimento de falar-fazer, com Tatiana daRosa (RS-Brasil) e Palavras, de Elcio Rossini, com Anildo Böes e Mauricio Casiraghi (RS-Brasil);
20h Diálogos artísticos, Tatiana da Rosa e Elcio Rossini. Mediação: Sandra Meyer, Profª do curso de Artes Cênicas da UDESC/Florianópolis. Doutora em Comunicação e Semiótica pela PUC/SP;

20 de maio(Sexta-feira):
Das 9 às 12h Oficina Corpos, poéticas e políticas, com Cláudia Müller;
11h / 16h / 18h Espetáculo L’Abécédaire du corps dansant,
S- Sens/Sensation/Perception(3 sessões com Andrèe Martin e grupo)
19h Espetáculo Sobre todos nós, Direção de Gilsamara Moura/Grupo Gestus (Araraquara/SP);

21 de maio(Sábado):
19h Conferência Arte e experiência, com a professora e artista plástica Maria Helena Bernardes/RS;
20h30min Performances, happenings, instalações, atividades ou outras experiências (in)omináveis, com Grupo Experimental de Dança da Cidade;
22h Festa Footlooser (saguão do CMC);

22 de maio(Domingo):
16h Espetáculo de Dança Infantil Faz de Conta Que, com Grupo Experimental de Dança da Cidade;
19h Espetáculos Viral e Microdanças que se desfazem, com Grupo Gestus


Telentrega de Dança Contemporânea em domicílio, com Cláudia Müller. Solicitações através do fone (51) 8128.4291, nas seguintes datas e horários para apresentações:
Dia 18/05 Das 15h30min às 19h;
Dia 20/05 das 17h às 18h;
Dia 21/05 das 09h às 11h.

Centro de Dança - SMC (32898065 ou 32898063)
Acesse o nosso blog: http://cdancasmc.blogspot.com/
Siga-nos no twitter: http://twitter.com/#!/cdanca_smc_poa

segunda-feira, 2 de maio de 2011

CURSO DE TANGO ARGENTINO GRATUÍTO



CURSO DE TANGO ARGENTINO DE 2011. ESTE CURSO DE TANGO DANÇA É REGULAR E GRATUITO E ACONTECE NA UFRGS- CASA DO ESTUDANTE DA UFRGS: AV. JOAO PESSOA 41- SEGUNDO ANDAR- SALA X. CENTRO DE PORTO ALEGRE.


TODOS OS SÁBADOS E SEGUNDAS FEIRAS AS 15H.



ESTE CURSO UNICO EM PORTO ALEGRE É TOTALMENTE GRATUITO E ABERTO AO PUBLICO.

INTERESSADOS SÓ COMPARECER E FAZER A INSCRIÇÃO E NO MESMO MOMENTO PODEM COMEÇAR.

TRAZER ROUPAS E CALÇADO ADEQUADO Á DANÇA.
ESPERAMOS VOCÊS.



SALUDOS

DANIEL
PROF. ARGENTINO DE TANGO
(51) 9911-1822
quiron21@hotmail.com

Concursos e editais abertos até junho

Estão abertas as inscrições para uma série de concursos e editais, de áreas culturais diversas, no Brasil e no exterior. Os prazos vão de março até o início da segunda quinzena de junho. Fique atento!

A seguir, confira a seleção feita pelo Acesso:

Conexões 2011
Área: cinema
Inscrições: 28 de março
Objetivos: desenvolvimento de textos do dramaturgo Cássio Pires por grupos de teatro de escolas públicas e particulares, além de coletivos independentes.
Informações: www.conexoes.org.br

Curso de Formação de Mediadores da 8ª Bienal do Mercosul
Área: artes visuais
Inscrições: 2 de maio
Objetivos: treinamento para o evento e formação para um entedimento maior sobre a natureza da mediação.
Informações: www.bienalmercosul.art.br

18º Festival de Teatro do Rio
Área: artes cênicas
Inscrições: 25 de maio
Objetivos: seleção de peças para participação no Festival.
Informações: Rua Ibituruna, 108 – Vila Universitária, casa 11, 2º andar

Festival Internacional de Cine de Santiago – SANFIC
Área: cinema
Inscrições: 27 de maio
Objetivos: seleção de longas para participação no Festival.
Informações: www.sanfic.com

2ª Convocatoria Ibermedia
Área: cinema
Inscrições: 30 de maio
Objetivos: seleção de projetos para as categorias: “formación, delivery, desarrollo y coproducción”.
Informações: www.programaibermedia.com


1º Edital para Ações Culturais Prêmio Ensaiando um País Melhor!
Inscrições: 3 de junho
Objetivos: fomentar o desenvolvimento de iniciativas culturais que ainda não se firmaram. Serão premiadas sete iniciativas do interior do Estado de São Paulo e uma na cidade de São Paulo.
Informações: www.ensaiandoumpaismelhor.com.br


Festival Nacional de Curtíssima Metragem – Claro Curtas
Área: cinema
Inscrições: 17 de junho
Objetivos: seleção de curtas que reflitam sobre o tempo na sociedade contemporânea.
Informações: www.clarocurtas.com.br


Manauscult
Área: produção cultural, música, teatro, dança, literatura, produção audiovisual, artes visuais, circo e artesanato
Inscrições: 17 de junho
Objetivos: financiamento de 84 projetos culturais de pequeno porte
Informações: www.manaus.am.gov.br

Ladislau Dowbor* – Cultura e desenvolvimento local


Antes de tudo, é preciso saber de que cultura falamos. Há uma visão estreita de cultura, no sentido ministerial, digamos assim, e na concepção pre-Gilberto Gil, de que se trata de organizar eventos simpáticos com artistas, inaugurar museus, promover eventos no teatro municipal, canalizar os impostos, com os quais empresas estão desgostosas, para financiar produtos culturais. Nada contra essa visão que é necessária e útil. Mas se trata aqui, de uma faceta apenas, e limitada, muito reminiscente de la culture, com sotaque francês, e de imortais maranhenses. Economicamente, é a cultura do mecenato, da generosidade, do verniz elegante de quem já acumulou.

Há também uma visão mais popular, sem dúvida, mas igualmente estreita, que tem sido chamada de “indústria da cultura”, e que os americanos chamam de entertainment industry. Com a expansão do rádio, do cinema, da televisão e do 3G; com a penetração da TV em praticamente qualquer residência (95% dos lares têm TV no Brasil), com crianças assistindo, em média, 4,5 horas por dia; com o controle dos meios de comunicação pertencente, basicamente, a quatro grupos privados, gerou-se uma máquina de fornecimento de produtos culturais padronizados, de alguns pontos centrais para todo o País. É uma cultura de recepção, passiva e não-interativa, centrada na geração de comportamentos comerciais, já que o seu ciclo econômico passa pela publicidade, cujo financiamento, alias, sai do nosso bolso.

O efeito é, por um lado, o consumismo obsessivo, vitimando, particularmente, as crianças; e, por outro lado, uma cultura apelativa, que trata, essencialmente, de manter a audiência, ainda que seja transformando crime em espetáculo. Trata-se, literalmente, da indústria do consumo, em que a cultura entra apenas como engodo. No conjunto, esta dinâmica gerou uma imensa passividade cultural. A criação, esta depende do criador entrar no seleto grupo que uma empresa irá apoiar, para virar, na melhor tradição do “jabá”, um sucesso. A cultura deixa de ser uma coisa que se faz, uma dimensão criativa de todas as facetas da nossa vida, e passa a ser uma coisa que se olha, sentado no sofá, publicidade de sofá incluída.

A era da internet vem, naturalmente, transtornar o confortável universo dos latifundiários das ondas magnéticas, das editoras, dos diversos tipos de intermediários. Filmes simples, mas criativos, a partir de qualquer celular encontram enorme sucesso no YouTube; músicas alegres, tristes ou debochadas passam a circular no planeta sem precisar da aprovação de emissoras; artesãs do vale do Jequitinhonha, que vendiam artesanato a 10 reais para se espantarem ao saber que eram revendidas por R$150, passaram a furar os bloqueios dos atravessadores e a vender na internet. Livros que nunca estão disponíveis nas livrarias aparecem online, com muito mais leitores. Nas universidades, surge o OCW – Open Course Ware, que assegura ciência gratuita e dinamiza a pesquisa. É a desintermediação em marcha, fim do controle absoluto de quem não cria, mas fornece o suporte material para a criação, e se apropria do copyright em nome dos interesses do autor. E sempre o argumento de que estão ajudando o pobre autor.

Na favela de Antares, no Rio de Janeiro, dotada de banda larga, os jovens plugados passam a fazer design e a prestar serviços informáticos diversos, o que lhes rende dinheiro, e fazem cultura por prazer e diversão. Nas cidades com acesso WiMax, banda larga sem fio, as crianças têm na ponta dos dedos acesso a criações científicas, lúdicas ou artísticas de qualquer parte do mundo, esbarram no inglês macarrônico mas suficiente, criam comunidades virtuais.

De certa forma, a reapropriação dos canais de criação cultural pelas comunidades gera uma outra cultura, agora, sim, no sentido mais amplo. Uma comunidade periférica ou um município distante já não são isolados, ou inviáveis, como os classificam os economistas. O resgate da identidade cultural é central para um resgate muito mais amplo do sentimento de pertencer ao mundo que se transforma, de participar da criação do novo. E o desenvolvimento é apenas em parte uma questão de fatores materiais, de investimentos físicos. A atitude criativa está no centro do processo de desenvolvimento em geral. Estamos entrando na era da economia do conhecimento, e a cultura, longe de ser a cereja no bolo dos afortunados, passa a ser o articulador de novas identidades locais.

*Ladislau Dowbor é formado em Economia Política pela Universidade de Lausanne, na Suíça; Doutor em Ciências Econômicas pela Escola Central de Planejamento e Estatística de Varsóvia, na Polônia (1976). Atualmente, é professor titular da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo – PUC/SP, e continua com o trabalho de consultoria para diversas agências das Nações Unidas, governos e municípios. Atua como conselheiro na Fundação Abrinq e no Instituto Polis, entre outras instituições.

Unesco anuncia financiamento a projetos sobre diversidade cultural


Até o dia 15 de junho, quem tiver projetos e programas com foco na diversidade cultural poderá inscrevê-los no edital recém-aberto do Fundo Internacional para a Diversidade Cultural, com valor máximo de financiamento de US$ 100 mil.

Em sua segunda edição, o Fundo foi criado pela Unesco em 2005, como parte de sua Convenção sobre a Proteção e a Promoção da Diversidade das Expressões Culturais, composta e subsidiada por 116 países. Seus objetivos são apoiar países em desenvolvimento em seus esforços de implementar e fortalecer estruturas institucionais, políticas, capacidades e indústrias culturais; além de ajudar na preservação de expressões culturais em vias de extinção e de gerar oportunidades para o surgimento de novas atividades no setor.

A seleção dos projetos é realizada por um comitê intergovernamental, formado por especialistas na área, que encaminha as propostas ao Fundo. Em 2010, foram financiados 20 projetos africanos e 9 americanos.

Para participar, os proponentes devem enviar seus projetos para a pré-seleção da Divisão de Assuntos Multilaterais Culturais do Ministério das Relações Exteriores – DAMC/MRE.

Veja abaixo, como proceder:

Fundo Internacional para a Diversidade Cultural
Inscrições até 05 de junho de 2011
Observação: o formulário de pedidos de financiamento deve ser escrito em francês ou inglês e enviado para a Divisão de Assuntos Multilaterais Culturais do Ministério das Relações Exteriores – DAMC/MRE.
Endereço para envio: Palácio do Itamaraty, Esplanada dos Ministérios, Bloco H, Brasília -DF, Brasil, CEP.: 70.170-900
Informações: DAMC@itamaraty.gov.br
giselle.dupin@cultura.gov.br

Série EBEFI – Em busca de caminhos para a economia criativa

Há 20 anos, o governo australiano teve o insight de posicionar a cultura como um importante ativo econômico para o país. Hoje, a Austrália exporta este know how para países em desenvolvimento que desejam ampliar seu PIB com a implementação de negócios sustentáveis na cadeia cultural. Por si só, a história dessa nova economia alça a Austrália ao topo, no entanto, quando falamos de economia criativa é da experiência inglesa, ancorada pelo então primeiro-ministro Tony Blair, que lembramos. Ao contrário do australiano, o modelo de Blair buscava, nos signos intangíveis, a competitividade para a economia, o que fez com que os britânicos passassem da exportação de carvão, no século 19, para a exportação de obras de arte, como as do artista plástico Damien Hirst, no século 21.

No Brasil, o conceito ainda engatinha, em busca de um modelo que se adapte a seu ambiente cultural. Também enfrenta a barreira da quebra de paradigmas com relação à crença na viabilidade econômica da cultura. Ainda assim, dados do IBGE – Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística dão conta de que, em 2007, o setor foi responsável por movimentar cerca de R$97,5 bilhões, o que representaria, aproximadamente, 4% do PIB do País.

De olho no potencial da cultura tanto para o desenvolvimento socioeconômico quanto para a construção da imagem positiva do Brasil no exterior, o Ministério da Cultura criou a Secretaria da Economia Criativa, dirigida pela socióloga Cláudia Leitão. “Havia uma necessidade de institucionalização da área. O Brasil precisa construir os próprios paradigmas ao invés de copiar modelos. A expressão economia criativa tem o conceito em construção e ainda não temos um marco conceitual. Esta economia cresce de 6 a 10% no PIB de países desenvolvidos e em desenvolvimento, com destaque para os da Ásia e do Oriente Médio, segundo a Unctad – Conferência das Nações Unidas sobre Comércio e Desenvolvimento. Mas apesar da abundância de talentos criativos, a maioria dos países tem potencial criativo subutilizado”, explica Leitão.

Segundo a secretária, o intercâmbio com outros setores é de suma importância para o desenvolvimento de um modelo criativo bem-sucedido. “A Secretaria nasce transversal e quer dialogar com os ministérios da Esplanada. Precisamos conversar sobre previdência, marcos regulatórios e formação profissional, entre outros temas. Essa nova economia denota uma generosidade, uma volta ao escambo simbólico; há uma ligação com a economia solidária”, diz Leitão.

Do outro lado da ponta, Piatã Stoklos, da Vice Presidência de Marca, Marketing, Comunicação e Interatividade do Santander, reverbera o desejo do banco de atuar junto à sociedade para o fortalecimento de uma economia baseada na cultura. “Estamos inquietos com a economia criativa e, hoje, temos mais questionamentos do que respostas. Adotamos o conceito como linha de atuação depois de pensar sobre o que uma instituição financeira poderia fazer em relação ao mercado cultural que fosse diferente de conceder patrocínio. Buscamos novas ideias, pela via da cultura e das artes como viés para trabalhar a economia criativa, e resolvemos agregar a isso o conhecimento do banco sobre desenvolvimento de plano de negócios e sustentabilidade. Entendemos que há uma necessidade de mudar a lógica estabelecida que trabalha com projetos culturais e não com empreendimentos culturais, com negócios culturais”, conta Stoklos.

A economista e autora do livro Economia da cultura e desenvolvimento sustentável – O caleidoscópio da cultura, Ana Carla Fonseca, lembra que a globalização igualou tecnologias e ferramentas, criando a necessidade da busca por elementos novos que diferenciem os países. “Vivemos em um mundo globalizado, em termos de bens e serviços, que exige diferenciação. Capital e tecnologia, hoje, são ativos muito facilmente transferíveis entre os países, enquanto a criatividade das pessoas se tornou um grande diferencial. A economia criativa gera novos olhares, novos modelos de negócios, e alguns países já perceberam isso. Segundo dados da ONU, 11% do PIB dos Estados Unidos vem da economia criativa”, argumenta.

Confira os obstáculos ao desenvolvimento da economia criativa, segundo Cláudia Leitão:
• Ausência de pesquisas.
• Baixa disponibilidade de recursos financeiros.
• Baixo investimento em capacitação dos agentes atuantes na cadeia produtiva destas indústrias.
• Pouca infraestrutura no que se refere à distribuição e difusão de bens e serviços.

Acesso pergunta: o que você acha da proposta de passar a tratar o projeto cultural como empreendimento cultural?


Priscila Fernandes / blog Acesso

http://www.blogacesso.com.br

Fundação Telefônica seleciona projetos na área de cultura digital

Responsável pela maior parte das ações sociais e culturais do Grupo Telefônica no mundo, a Fundação Telefônica inaugura no Brasil sua nova iniciativa na área. Até o dia 30 de junho, a Fundação receberá inscrições para seu primeiro processo de seleção pública de projetos culturais.

A realização do edital faz parte da estratégia de patrocínio da Fundação, de apoio a projetos que tenham como foco a democratização do acesso à cultura digital para o público infanto-juvenil, além da promoção do protagonismo juvenil em meios digitais. “O foco da Instituição é contribuir para o desenvolvimento integral de crianças e adolescentes, e sentíamos falta de uma ação que, por meio do acesso ao conhecimento, pudesse facilitar o consumo de bens culturais, um elemento essencial para a formação desse público”, explica o diretor-presidente da Fundação Telefônica, Sergio Mindlin.

Com vistas ao fortalecimento do processo de formação de público, o principal critério de avaliação dos projetos do edital está focado em contrapartidas educativas, que possibilitem o acesso à cultura digital e incentivem o protagonismo sociocultural. Também serão valorizadas as iniciativas que propuserem o desenvolvimento do vínculo entre arte e tecnologia, linguagens inovadoras e estímulos à interatividade.

Como participar

Só serão aceitos os projetos já inscritos na Lei Rouanet, nas seguintes áreas: Artes Visuais, Artes Integradas, Artes Cênicas, Audiovisual, Humanidades, Música ou Patrimônio Cultural. As iniciativas devem acontecer entre julho de 2011 e junho de 2012 e solicitar um valor de até R$ 500 mil.

Para se inscrever, acesse o site da Fundação (http://www.fundacaotelefonica.org.br/Home/Home.aspx), leia o regulamento e preencha o formulário. Boa sorte!