segunda-feira, 24 de maio de 2010

Dar Carne á Memória


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Dar carne à memória – Celebração de repertório coreográfico da dança contemporânea em Porto Alegre através de obras de Eva Schul

O PROJETO
Este projeto foi precedido/impulsionado pela coreografia Tatuagens (2008), pensada primeiro como um solo e transformada em um duo: em cena, Mônica Dantas e Eva Schul. O trabalho brincava com as memórias da dança impressas no meu corpo; os nomes escritos na minha pele pela Eva em diferentes momentos da coreografia. A partir disto, comecei a amadurecer a ideia de revisitar alguns trabalhos da Eva Schul; memória tem sido uma obsessão nesses últimos tempos.
Conversando com a Eva, pensamos em comemorar os 20 anos do seu retorno a Porto Alegre, concomitante com a criação da Ânima Cia. de Dança. Tínhamos o pretexto que precisávamos para fazer esse projeto.dar carne à memória tem, então, por objetivo a recriação e a celebração de parte do patrimônio coreográfico da dança moderna e contemporânea em Porto Alegre, através da remontagem de obras coreográficas de Eva Schul, que são representativas de momentos-chave de sua carreira e, em consequência, do desenvolvimento da dança contemporânea no Rio Grande do Sul e no Brasil. Através de um conjunto de ações organizado em três eixos, buscamos tornar disponível um repertório de dança moderna e contemporânea que será veiculado através de espetáculos e performances públicas, registrado em diferentes mídias, nas diversas etapas de seus processos de realização coreográfica e, novamente, tornado público através desses registros.
Com este projeto pretendemos:
a) criar um espetáculo baseado no repertório de Eva Schul, entremeado a outras ações artísticas e pedagógicas;
b) referenciar o processo de realização desse espetáculo em aulas de dança contemporânea, laboratórios de recriação coreográfica, ensaios abertos, palestras e discussões destinadas a diferentes públicos; b) recriar um repertório de obras coreográficas, que poderão ser recombinadas e apresentadas de diferentes maneiras;
c) reunir e organizar documentos e registros originais das obras escolhidas;
d) documentar, em diferentes mídias, as diversas etapas do projeto;
e) elaborar e tornar disponível material de documentação e reflexão sobre o projeto, em diferentes suportes midiáticos.
Entendemos que os processos de dar carne à memória se constituem coletivamente. Por isso, além da Anima Cia. de Dança, contamos com a parceria do Artéria – Artistas de dança em colaboração, da Eduardo Severino Cia. de Dança, da Mimese cia. de dança-coisa e do Coletivo 209 do projeto Usina das Artes.

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